Fernando Pessoa joga matraquilhos com os heterónimos
No festival de Roterdão, Edgar Pêra tem em concurso Não Sou Nada, um néon-noir literário que dá vida aos heterónimos de Pessoa e torna Ofélia uma mulher fatal.
Há muitas maneiras de pensar em Fernando Pessoa e nos seus múltiplos heterónimos, mas é preciso chegar Edgar Pêra para os pôr todos a jogar aos matraquilhos uns com os outros. Não só isso como os põe a todos como amanuenses do seu criador, vestidos de igual, identificados por dísticos nos casacos e trabalhando numa editora que está a preparar o n.º 23 da revista Orpheu.
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