Música aumentada e um violino que dança com Anne Teresa de Keersmaeker

A coreógrafa belga e a sua companhia voltam a Portugal. Trazem consigo as Sonatas do Rosário e uma violinista que se deixa encantar pela dança – Amandine Beyer. O Ípsilon falou com ela.

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Os ingredientes do universo de Anne Teresa de Keersmaeker estão todos lá. Uma partitura rica, complexa, interpretada ao vivo; uma coreografia intrincada, construída em cima da música e dos corpos dos bailarinos, com padrões e variações que parecem testar a capacidade de concentração do espectador; uma circunferência desenhada no chão do palco, cortada por linhas rectas e outras curvas que abrem novos círculos, incompletos, e mostram como a coreógrafa belga sempre pôs a geometria ao serviço da dança. E tudo servido com o rigor e a precisão do costume.

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