Reabrir o debate que falta
É fundamental conhecer a reacção do Prefeito da CDF – futuro Bento XVI – à paralisante declaração de João Paulo II que, ainda hoje, continua a impedir a plena igualdade eclesial de homens e mulheres.
1. O cristão não considera a morte como o último acontecimento da vida humana, mas apenas como último acontecimento da sua dimensão histórica, que não é a única. Morrer é ser acolhido pelo irrepresentável mistério da infinita misericórdia divina, não como coroa dos méritos conseguidos durante a existência terrestre, mas devido à insondável graça do amor que Deus nos tem [1]. É convicção da fé que morrer é nascer para a vida ressuscitada, sem sabermos como será, mas acreditando que será uma vida de pura alegria. Poderão ser feitas biografias e balanços do percurso terrestre dos seres humanos, nas suas manifestações entre o nascimento e a morte. Depois, adensa-se o mistério.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.