Lula procura relançar uma diplomacia pragmática e independente
Depois de quatro anos em que a projecção internacional do Brasil esteve presa à ideologia de Bolsonaro, o Itamaraty pretende recuperar uma política “altiva e activa” num mundo muito mais complexo.
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Seria preciso recuar à cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, para que um evento no Brasil reunisse tantos chefes de Estado e de Governo como a cerimónia de tomada de posse de Lula da Silva, no primeiro dia de 2023. Ao todo, estiveram presentes 21 líderes estrangeiros, incluindo o Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, e também chefes de Estado de todos os países da América do Sul, com a excepção de Nicolás Maduro, da Venezuela.
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