Homem mata a mulher e os cinco filhos após pedido de divórcio
Massacre chocou a pequena comunidade de Enoch City, no estado norte-americano do Utah. A família era conhecida por ser “excepcionalmente amável”.
Um homem norte-americano matou sete pessoas da sua família, incluindo cinco filhos com idades entre os quatro e os 17 anos, duas semanas depois de a sua mulher ter pedido o divórcio. Michael Haight, de 42 anos, matou também a mulher e a sogra e suicidou-se.
O massacre aconteceu na quarta-feira e chocou a pequena comunidade de Enoch City, no sudeste do Utah.
"Os Haights eram meus vizinhos", disse o presidente da câmara local, Geoffrey Chesnut, numa conferência de imprensa na quinta-feira. "Os mais pequenos costumavam brincar com os meus filhos no jardim. A nossa comunidade é muito unida e nós esforçamo-nos para que todos se sintam como se fossem parte da mesma família."
Segundo o canal CBS, Michael Haight tinha um passado académico e profissional distinguido com vários prémios, e estava envolvido em actividades sociais na sua comunidade desde criança.
"Eles pareciam ser uma família excepcionalmente amável, e é por isso que toda a gente com quem eu tenho falado está em choque", disse um vizinho dos Haight, Garrett Minkler, ao canal ABC4.
O crime foi descoberto pela polícia na quarta-feira, quando dois agentes se deslocaram à casa da família para procurar a sogra de Michael, Gail Earl, de 78 anos, que não tinha comparecido a uma reunião relacionada com a atribuição de uma prestação social. Segundo a agência Reuters, a mulher de Michael, Tausha Haight, de 40 anos, tinha sido vista na igreja com uma das suas filhas na noite de terça-feira.
No interior da casa, a polícia encontrou os corpos de Michael, Tausha e Gail; de dois rapazes, de quatro e sete anos; e de três raparigas, de sete, 12 e 17 anos. Segundo a polícia, tudo indica que o homem matou os cinco filhos, a mulher e a sogra e que se suicidou em seguida. Todos os corpos tinham ferimentos de balas.
Na mesma conferência de imprensa, na quinta-feira, as autoridades locais recusaram-se a fazer uma ligação entre o pedido de divórcio e o massacre, sendo que o caso está ainda a ser investigado. O chefe da polícia, Jackson Ames, disse que os agentes foram chamados à casa da família Haight, há dois anos, por causa de uma situação que o responsável não quis descrever.