Não havia necessidade, António Costa
O primeiro-ministro sabia que ia ser confrontado com a onda de demissões no Governo e com maior exigência de transparência. Teve confiança, mas faltou-lhe humildade.
1. “Vicissitudes pessoais” e “ajustamentos orgânicos”. Foi assim que António Costa apresentou, perante o hemiciclo da Assembleia da República, a sucessão de demissões no Governo, 11 em apenas nove meses, incluindo nesse lote tanto o caso de Miguel Alves (que se demitiu depois de ser acusado de prevaricação num processo enquanto ex-autarca de Caminha) como o de Pedro Nuno Santos (tutelava a TAP e não sabia da indemnização milionária de uma administradora desta empresa que viria ainda a nomear para a NAV).
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