Moscovo reconhece a morte de 63 soldados russos no ataque ucraniano a Makiivka

Os ucranianos dizem que o ataque com foguetes do seu sistema HIMARS matou cerca de 400 militares no centro de destacamento temporário de russos mobilizados em Setembro.

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Os soldados russos mortos faziam parte do contingente mobilizado pela ordem presidencial de Vladimir Putin de 21 de Setembro REUTERS

O Governo russo confirmou esta segunda-feira a morte de 63 militares num ataque do Exército ucraniano com o Sistema de Foguetes de Artilharia de Grande Mobilidade (HIMARS), cedidos pelos Estados Unidos, contra a cidade de Makiivka, na região de Donetsk.

Segundo o Ministério de Defesa da Rússia, os rockets ucranianos atingiram um centro de destacamento temporário. “Prestar-se-á toda a assistência e apoio aos familiares e amigos dos militares mortos”, disse o ministério, citado pela agência de notícias Interfax.

As autoridades ucranianas confirmaram, através da conta do Telegram do Centro Conjunto de Controlo e Coordenação de Assuntos para os Crimes de Guerra, que as suas Forças Armadas realizaram vários ataques contra Makiivka. E falaram em cerca de 400 soldados russos mortos no ataque.

Diz o jornal russo Svoboda que o centro de destacamento tinha ali alojados reforços mobilizados desde 21 de Setembro, depois da ordem presidencial de Vladimir Putin a ordenar uma mobilização especial para reforçar a tropa na guerra da Ucrânia.

Donetsk é, junto com Lugansk o epicentro do conflito desde 2014, que se estendeu a nível nacional depois de a Rússia ter lançado a sua ofensiva militar contra a Ucrânia. Putin anunciou em Setembro a anexação de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijjia, todas elas parcialmente ocupadas.

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