2023, os desafios da política portuguesa em tempos de imprevisibilidade
É precisamente a forma como António Costa vai recuperar equilíbrio e liderança do Governo, que agora entra no quarto elenco ministerial, um dos factores de expectativa para o novo ano.
Num ano em que não se realizam eleições nacionais — apenas decorrerão as regionais da Madeira — e em que o Governo está sustentado por uma maioria absoluta de 120 deputados à Assembleia da República, tudo permitiria prospectar um período tranquilo a nível da política nacional. Contudo, 2023 afigura-se politicamente imprevisível, não só pelo contexto internacional de guerra e de crise inflacionária, como, a nível interno, pelo aparente clima de desgaste político em que Governo e, em particular, a figura do primeiro-ministro, António Costa, começam o ano. Isto depois de já ter havido onze demissões no Governo, a última do peso-pesado do PS, Pedro Nuno Santos.
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