António Costa não meteu os papéis para a reforma, mas tal não significa que os dois principais putativos candidatos à sucessão deixem de se posicionar e ensaiar aquilo que poderá (deverá?) ser a disputa da liderança socialista pós-costismo. Pedro Nuno Santos ainda se via como ministro das Infra-Estruturas, apesar da polémica em torno da indemnização atribuída pela TAP à ainda secretária de Estado do Tesouro quando a garantia dada por Fernando Medina de que não sabia dos termos daquele acordo foi a gota de água que ditou o pedido de demissão apresentado ao primeiro-ministro na noite de quarta-feira. Já o ministro das Finanças afasta qualquer responsabilidade na demissão de Pedro Nuno e questiona: "O problema foi a nomeação ou [Alexandra Reis] ter recebido a indemnização?"
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