Direita diverge nas respostas à crise no Governo, mas já ensaia discurso de demissão

Ainda não é uma frente unida a pressionar o Presidente da República para dissolver o parlamento, mas PSD, Chega e IL já usam o argumento constitucional do “regular funcionamento das instituições”

Foto
Paulo Rangel falou em nome do PSD e criticou duramente actuação do Governo de António Costa LUSA/MIGUEL A. LOPES

Perante onze demissões em nove meses de Governo, os partidos da direita parlamentar mostraram estar divididos sobre as soluções para ultrapassar a crise, apesar de terem partilhado críticas duras a António Costa. Se a IL vai avançar com uma moção de censura e o Chega pede ao Presidente da República a dissolução da Assembleia da República, o PSD pede apenas um debate de urgência no Parlamento na próxima semana. Esta divergência de posições retira pressão a Marcelo Rebelo de Sousa para usar a "bomba atómica" constitucional – a dissolução da Assembleia da República –, uma opção que por si só é pouco provável tendo em conta a maioria absoluta do PS, que ainda não tem sequer um ano de vida.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.