Novo Governo em Israel: “fascismo judaico” chega ao poder pela mão de Netanyahu

O primeiro-ministro garante que a democracia não está em perigo. No entanto, defenderá a retirada de poder ao Supremo Tribunal.

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Benjamin Netanyahu no Parlamento, que aprovou o seu novo Governo AMIR COHEN/EPA

Benjamin Netanyahu viu hoje ser aprovado no Parlamento israelita o seu novo Governo, um Governo que já foi descrito como o mais extremista da história do país e que integra o Sionismo Religioso, de Itamar Ben-Gvir e Bezalel Smotrich, o primeiro encarregado da Segurança, e da polícia, e o segundo das Finanças e da política na Cisjordânia. O partido é o que a socióloga Eva Illouz disse ter de chamar, “a contragosto, um fascismo judaico” (num artigo de opinião no diário francês Le Monde).

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