Apesar da resistência em tornar-se militante e da insistência em declarar-se um "socialista não filiado", António Mega Ferreira foi o "senhor Cultura" no PS, um nome recorrente a quem o partido deu várias responsabilidades em tempos passados. Porém, a sua influência na cultura do país atravessou cores partidárias, como faria questão de sublinhar (sem nunca deixar de esconder simpatia que nutria pelos socialistas e que lhe era devolvida). Nunca chegou a ministro da Cultura, embora não seja certo que não tenha recebido convites, mas repetia que não tinha interesse em política. Morreu esta segunda-feira, com 73 anos.
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