Ian McEwan: o regresso triunfal do romance
Na era dos tweets e das confissões relâmpago, o convencionalismo de McEwan pode ser revolucionário.
Roland Baines não quer morrer virgem. Ansioso, discreto, diferente dos seus companheiros do colégio inglês onde os pais o internaram, vive o início da adolescência com uma sensação de isolamento e incapacidade social. Corre o ano de 1962. As notícias da crise dos mísseis instalados em Cuba pela União Soviética e a iminente escalada para uma guerra nuclear aumentam o sentimento de urgência, de ansiedade sexual de um adolescente que passou uma infância despreocupada na Líbia, onde o pai continua colocado.
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