Dizem os números que é mais fácil não sofrer golos da selecção de Marrocos do que marcar-lhe um. Podia ser essa a base para este artigo. Como faço parte daquele nicho de adeptos que não se ofende com a palavra defesa, talvez me conviesse pegar por aí e argumentar que, no último ano e, sobretudo, nos últimos dias, a selecção se embriagou com os malabarismos ofensivos e esqueceu alguns bons princípios. Outros farão ginásticas semelhantes para sustentar o oposto, até com mais êxito. Se me pedirem para deixar a semântica e remeter-me aos factos, só posso dizer que a selecção de Fernando Santos perdeu com uma (boa) equipa de ideias muito mais entranhadas e amadurecidas.
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