Reacções à morte de António Cunha Telles, o homem que “amava o cinema”

O realizador, produtor e distribuidor morreu na noite de quarta-feira, aos 87 anos. A sua carreira coloca-o como peça fundamental da aventura do Cinema Novo Português e da história cultural do país.

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António Cunha Telles na filmagem do seu último trabalho, em 2021 Rui Gaudencio

Com a morte de António Cunha Telles, aos 87 anos, desaparece uma peça fundamental do Cinema Novo português e da história cultural do país. Produtor e distribuidor, mas também cineasta (realizou seis longas-metragens, uma das quais ainda inédita), “adiou o desejo de criar os seus próprios filmes para produzir o dos seus contemporâneos”, lembrou esta manhã o primeiro-ministro, António Costa, numa mensagem de condolências em que sublinhava que “é dificil imaginar o Cinema Novo português sem o seu impulso decisivo”. Já o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, recordou que Cunha Telles “formou o gosto de uma geração” ao possibilitar “a existência de um cinema mais exigente”.

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