O Mundial do ativismo para nos sentirmos bem
É particularmente embaraçoso o regozijo pelo carnaval de pequenos gestos contra o regime do Qatar, enquanto o Mundial decorre na maior normalidade.
O capitão da seleção inglesa deveria ter levado para o jogo com o Irão uma braçadeira com as cores da bandeira LGBT. Sucede que a FIFA determinou que cada jogador que usasse essa braçadeira, conhecida como “One Love”, levaria cartão amarelo, o que fez com que a equipa recuasse na intenção de se manifestar daquela forma contra a proibição da homossexualidade no Qatar. Os jogadores e a equipa técnica acabaram por simplesmente ajoelhar-se antes do início do jogo, uma afirmação contra a violação dos direitos humanos.
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