Terça-feira terá chuva e vento fortes. Protecção Civil alerta para inundações

Rajadas podem chegar até aos 70 quilómetros por hora.

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Protecção Civil alerta para inundações Paulo Pimenta/Arquivo

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê chuva e vento fortes esta terça-feira, com possibilidade de inundações em algumas localidades.

Para esta terça-feira, prevêem-se períodos de chuva ou aguaceiros, por vezes fortes, em especial no litoral e zonas montanhosas das regiões Norte e Centro, “podendo acumular mais de dez milímetros numa hora ou 30 milímetros em seis horas no Minho e Douro Litoral, entre o fim da madrugada e o meio da tarde, e que podem ser acompanhados de trovoada”, diz uma nota da Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil (ANEPC) divulgada esta segunda-feira.

O vento de sudoeste será “por vezes forte” na faixa costeira, em especial a norte do Cabo Carvoeiro, e nas terras altas do Norte e Centro (com rajadas até 70 quilómetros por hora), esperando-se ainda agitação marítima na costa ocidental do Norte e do Centro, com ondas de noroeste, com quatro a cinco metros de altura significativa, até quarta-feira.

De acordo com a informação disponibilizada pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA) deverá ser dada especial atenção às bacias hidrográficas do Lima, Cávado e Douro. Há possibilidade de inundações em Arcos de Valdevez, Braga e Santo Tirso, bem como de aumento de caudais em Ponte da Barca. Também no Rio Sousa, em Paredes, poderá haver um “aumento significativo das afluências”, mas não se esperam situações críticas na bacia do Douro.

A ANEPC apela à “adopção de comportamentos adequados”, entre os quais “garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objectos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas” e assegurar “uma adequada fixação de estruturas soltas”.

Entre outras recomendações, a ANEPC pede “especial cuidado na circulação e permanência” junto de áreas com árvores e na “circulação junto a zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a fenómenos de transbordo dos cursos de água, evitando a circulação e permanência nestes locais”.

Pede ainda que se adopte “uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de lençóis de água nas vias”.

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