Cristèle Alves Meira: rir do que faz chorar
Estreia notável de uma realizadora formada no teatro, com um filme alimentado por ecos autobiográficos e por uma obsessão pela morte. “Rir do que faz chorar” como uma farsa mórbida.
Alma Viva é a primeira longa-metragem de Cristèle Alves Meira, realizadora nascida em França mas com raízes em Trás-os-Montes. Foi em Trás-os-Montes, na aldeia onde nasceram a sua mãe e a sua avó, que rodou o filme, história de um luto com contornos quase burlescos (há uma avó que morre e o velório estende-se indefinidamente, porque é preciso esperar pela chegada dos membros de uma família espalhada por várias partes do mundo), história de uma ligação sobrenatural entre o espírito, a “alma viva”, da defunta e o espírito da sua neta pequena.
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