Novo álbum de Taylor Swift bate recordes no Spotify no dia do lançamento
O décimo álbum da cantora norte-americana, Midnights, foi lançado na sexta-feira.
E antes de baterem as badaladas da meia-noite na madrugada deste sábado, “Taylor Swift bateu o recorde do álbum mais tocado num único dia na história do Spotify”, anunciou nas redes sociais com estas palavras a plataforma de streaming, com uma piscadela de olho ao nome do novo álbum da cantora norte-americana, Midnights, lançado na sexta-feira.
Não foram adiantados números em concreto, afirmando-se apenas que Taylor Swift ultrapassou o recorde anterior, que pertencia ao rapper canadiano Drake, que no dia do lançamento do seu álbum Certified Lover Boy (2021), acumulara 155 milhões de streams.
Taylor Swift, 32 anos, também na sua conta oficial no Twitter, agradeceu aos seus fãs e mais de 90 milhões de seguidores: “Como é que tive esta sorte de vos ter aqui a fazer algo tão alucinante?! Como é que isto acabou de acontecer??!?!”
Taylor Swift anunciou inesperadamente há dois meses nos prémios MTV de Vídeos Musicais que ia lançar um álbum com 13 faixas, descrevendo-o “como a história de 13 noites sem dormir dispersas pela minha vida” e “uma viagem através de pesadelos e bons sonhos”. O álbum, que foi produzido com o seu colaborador regular Jack Antonoff, contém uma colaboração de Lana Del Rey em Snow on the beach. É o quinto LP em pouco mais de dois anos, com Folklore a ganhar na categoria de álbum do ano nos Grammys de 2021.
Segundo o crítico de música pop do jornal New York Times, o décimo álbum em estúdio da estrela pop é, como habitualmente, “um comentário sobre as sensações de viver como uma figura profundamente observada, constantemente narrativizada pelos outros”.
“Ouviram o meu narcisismo disfarçado de altruísmo como se fosse uma espécie de congressista”, canta Taylor Swift em Anti-hero, que Jon Caramanica considera um dos pontos altos de um álbum que lembra o som de Lover, lançado em 2019. Feito provavelmente a pensar em futuros concertos em estádio. “Midnights parece uma concessão a uma ideia antiga de Swift, mais segura, e está cheio de canções que são confortáveis e capazes, mas muitas vezes insuficientes.”