Lise Meitner, uma física nomeada 48 vezes para o Prémio Nobel

Depois de Poções e Paixões – Química e Ópera em 2018, João Paulo André, professor de química na Universidade do Minho, regressa com uma nova obra, que chega às livrarias esta terça-feira, 25 de Outubro. Em incursões pela literatura e pela arte, centra-se nas contribuições femininas para a química. Fica um excerto de Irmãs de Prometeu – A Química no Feminino (Gradiva) sobre Lise Meitner, nome maior da ciência que ficou de fora do Nobel.

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Na primeira fila, da esquerda para a direita: Niels Bohr, Werner Heisenberg, Wolfgang Pauli, Otto Stern e Lise Meitner, entre outros físicos, por volta de 1937 Friedrich Hund/ Wikimedia Commons

Nas primeiras décadas do século XX era ainda comum nos meios científicos a total ausência de reconhecimento dos assistentes ou dos investigadores, os quais muitas vezes faziam uma parte substancial do trabalho, ou, até mesmo, a descoberta principal. As mulheres foram especialmente vítimas de tais esquecimentos. As ciências atómicas foram um dos primeiros domínios científicos receptivos à participação feminina, ainda que em posições subalternas.

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