Porque é que os activistas climáticos se metem com obras de arte? São “sagradas” e põem-nos a falar
Quando os outros protestos não saem “da página 8 ou 9” dos jornais, os activistas optam por “terapia de choque” e atiram sopa ou bolo a obras de arte — que a sociedade considera “sagradas”. É mais mediático: “Há uma semana não estávamos a falar sobre crise climática e agora estamos.”
Uma sopa de tomate despejada nos Girassóis de Van Gogh, um bolo atirado à Mona Lisa de Leonardo da Vinci, mãos coladas à Carroça de Feno de John Constable ou ao Massacre na Coreia de Pablo Picasso: os protestos pelo clima chegaram aos museus e, se, por um lado, reúnem simpatia pela coragem de interagir com algo em que não se deve tocar, também suscitam questões — e críticas.
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