Judiciária não pôde agir mais cedo no caso do ataque à Faculdade de Ciências por não ter mandado de busca

Polícia recebeu autorização judicial para entrar em casa de João Carreira a 9 de Fevereiro. Sabia que massacre estava iminente, mas só quando entrou no apartamento dos Olivais descobriu que faltavam pouco mais de 24 horas.

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Quando saiu da aldeia onde morava no concelho da Batalha, o jovem foi estudar Informática para a Faculdade de Ciências de Lisboa JOSÉ SENA GOULÃO/LUSA

Mais cedo tivesse chegado o mandado de busca à casa do jovem que tinha um plano para fazer uma matança na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, mais cedo a Polícia Judiciária teria agido. Numa altura em que era urgente entrar em casa do suspeito o mais depressa possível, uma vez que ninguém sabia para quando estava previsto o ataque, as autoridades ficaram penduradas mais de 24 horas à espera que as autoridades judiciais despachassem o seu pedido para o poderem fazer.

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