Björk escava beleza com techno e clarinetes
Fossora convoca elementos de diferentes universos para acompanhar Björk nas suas voltas ao mundo — incluindo o que vive debaixo dos nossos pés.
“Costumava caminhar muito sozinha e cantar a plenos pulmões. Penso que muitos islandeses fazem isto. Não precisas de ir à igreja ou a um psicoterapeuta — vais caminhar e sentes-te melhor”, dizia Björk Guðmundsdóttir ao Guardian, em 2015. A Islândia dos vulcões e da natureza selvagem não é um elemento novo na obra da exportação musical mais bem-sucedida do país — é o fundo que tudo enforma, que une as explorações estéticas e temáticas, em mudança permanente. Em Fossora, o seu 10.º álbum, Björk encontra inspiração nos cogumelos e nas redes fúngicas que os alimentam, entre o solo e o subsolo, entre o que irrompe no mundo visível e o mistério.
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