No Brasil, para captar o voto religioso, o diabo não está só nos detalhes
Bolsonaro acredita que pode aumentar o seu apoio junto do eleitorado evangélico, sobretudo o feminino. Já Lula espera afastar as dúvidas que se instalaram sobre a sua defesa da religião.
Há um incontornável clima de “guerra santa” em curso na campanha eleitoral no Brasil. Esta quarta-feira, num dos mais importantes feriados religiosos nacionais, o Presidente Jair Bolsonaro deslocou-se ao santuário de Nossa Senhora da Aparecida, no estado de São Paulo, onde se assinalava o dia da padroeira do Brasil. No exterior da basílica, apoiantes e detractores do actual chefe de Estado, que procura ser reeleito no dia 30, entraram em discussão. De manhã, Bolsonaro tinha estado na inauguração de um templo evangélico em Belo Horizonte, onde ouviu o pastor pedir aos seus fiéis um jejum de 12 horas até ao dia das eleições.
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