O casal Blum dedica a sua reforma a criar um futuro com máquinas conscientes
Podem as máquinas ter uma consciência? Ainda não sabemos. Mas há quem já esteja a trabalhar na parte teórica. Manuel e Lenore Blum apresentam agora, depois de uma longa carreira na computação e na máquina, uma proposta futurista: um modelo teórico para as máquinas conscientes.
Estávamos nos anos 1940 quando um professor de escola primário nos Estados Unidos ditou todo um salto em busca da compreensão matemática da nossa consciência. “O meu professor do 2.º ano disse à minha mãe que talvez conseguisse chegar ao ensino secundário, mas nunca iria para a universidade. E eu queria mesmo, mesmo, ser inteligente”, recorda Manuel Blum. “Perguntei ao meu pai, vezes e vezes sem conta, o que tenho de fazer para ser inteligente. E ele teve esta brilhante ideia: ‘Se conseguires entender o cérebro, podes ser mais inteligente’”, cita.
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