Mariana Adam é jornalista há 20 anos. No PÚBLICO, é editora do online há quatro. Desde cedo percebeu que o digital era o seu habitat natural, porque junta a notícia do papel à rapidez da rádio. “O online é antagónico, porque precisamos de viver na imediatez, na loucura de estar sempre a actualizar, mas também temos de ser os mais ponderados”, porque não há rede de segurança.

Já não existe uma secção online separada do papel: “Somos todos jornalistas do PÚBLICO e o jornal tem várias plataformas.” Nesta entrevista, falamos sobre pluralismo, verdade, direito ao contraditório e independência. “Somos o jornal mais plural no que diz respeito à opinião e somos o jornal com mais mulheres a escrever”, destaca a editora do online.

Ao antever como estará o PÚBLICO daqui a uma década, Mariana Adam é optimista: “A médio/longo prazo, as pessoas vão perceber que a assinatura é um investimento nelas próprias, nos seus filhos, nas suas carreiras e no seu bem-estar. Porque estarmos apenas sujeitos à informação das redes dá-nos uma ideia muito negativa do mundo, que não é verdadeira.” Quando esse momento chegar, o PÚBLICO vai estar “ainda mais forte, por uma sociedade melhor”.

Texto editado por João Mestre