No Centro Internacional das Artes José de Guimarães, mostra-se o que estava escondido

O quarto ciclo de exposições proposto pela direcção artística de Marta Mestre quer pensar o museu a partir de dentro, virando-o do avesso. Heteróclitos: 1128 objectos abre as portas este sábado em Guimarães, juntamente com mais duas exposições.

EXPOSICAO COM AS RESERVAS DO CENTRO INTERNACIONAL DE ARTES JOSE DE GUIMARAES EM GUIMARAES
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Na nova exposição do Centro Internacional das Artes José de Guimarães, as reservas ganham visibilidade ADRIANO MIRANDA
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Absolutamente todas as peças da colecção de José de Guimarães constam desta exposição ADRIANO MIRANDA
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Heteróclitos: 1128 objectos parte da vontade de reunir "dissonâncias", diz a curadora ADRIANO MIRANDA
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Na sala das máscaras, as peças recebem-nos viradas do avesso: vemos primeiro as legendas e só depois descobrimos as obras colocadas em cavaletes inspirados nos da arquitecta Lina Bo Bardi ADRIANO MIRANDA
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EXPOSICAO COM AS RESERVAS DO CENTRO INTERNACIONAL DE ARTES JOSE DE GUIMARAES EM GUIMARAES ADRIANO MIRANDA
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EXPOSICAO COM AS RESERVAS DO CENTRO INTERNACIONAL DE ARTES JOSE DE GUIMARAES EM GUIMARAES ADRIANO MIRANDA
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À entrada do Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG), estão coisas que habitualmente não vemos. Caixas de madeira onde normalmente se guardam obras de arte. É uma presença estranha, inusitada. Afinal, aqueles objectos marcam o espaço e, portanto, o nosso percurso no espaço. Por momentos, o visitante mais incauto perguntará porquê. Mas rapidamente reparará na presença simultânea de uma escultura africana da colecção de José de Guimarães (Guimarães, 1939) e de obras deste artista português. E à medida que for explorando o primeiro piso, descobrirá que há uma razão para este preâmbulo. É que ele faz parte de Heteróclitos: 1128 objectos, exposição que este sábado se inaugura, marcando novo e quarto ciclo expositivo do CIAJG sob a direcção artística de Marta Mestre.

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