Pinto Luz sobre aliança PSD-Chega: “Não é tempo de fazer essa discussão”

O PSD não quer clarificar já a política de coligações pré ou pós-eleitorais. Miguel Pinto Luz recusa dizer “não” a um acordo com o Chega, porque “o PSD define a sua própria agenda”.

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Miguel Pinto Luz é vice-presidente da Câmara de Cascais e vice na direcção do PSD Rui Gaudencio

Foi candidato à liderança do PSD em 2020 e hoje faz parte da direcção de Luís Montenegro, como seu vice-presidente. Miguel Pinto Luz, que na altura defendeu que não deviam existir cordões sanitários à volta do Chega, acha que a ascensão dos partidos de extrema-direita por essa Europa fora é consequência da “falta de respostas” dos partidos moderados e obriga à “auto-análise”, mas culpa também a comunicação social pelo palco que dá ao partido de Ventura que, afirma, chega a ser alvo de mais notícias nos media tradicionais do que o PSD. Em entrevista ao programa Interesse Público, o também vice-presidente da Câmara de Cascais não clarifica a futura política de alianças, recusa dizer que não, acha que esta conversa só “serve os interesses do dr. Ventura” e ameaça deixar de falar de vez do Chega.

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