André Letria, 30 anos de ilustração: da pintura ao digital
Há 30 anos que André Letria ilustra. Começou cedo, aos 18. Os seus trabalhos podem ser vistos na Casa da Cultura, em Setúbal. Foi a Loja do Mestre André que abriu ontem a Festa da Ilustração — É Preciso Fazer Um Desenho? Ali se mostra um percurso que começa na pintura e se adapta ao digital, mantendo a identidade, a coerência e a alegria. Aceite-se, pois, o convite do director de arte Jorge Silva no jornal da festa: “É entrar, senhorias, é entrar.”
André Letria soube que iria ser o convidado nacional contemporâneo da Festa da Ilustração de Setúbal no funeral de João Paulo Cotrim, um dos mentores do projecto e grande impulsionador e divulgador dos ilustradores portugueses. “Tem um peso emocional forte. Esta festa é mais um exemplo do que o João pôs em prática à volta da ilustração. Já desde o Salão Lisboa da Ilustração e Banda Desenhada, da Bedeteca [1998]. Estou muito contente, é uma honra”, diz o ilustrador ao PÚBLICO no dia em que começou a montagem de A Loja do Mestre André, na Casa da Cultura, junto à Praça do Bocage, bem no centro da cidade.
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