Faz sentido que a primeira política italiana a ter claras hipóteses de chegar à chefia do governo seja a líder de um partido de extrema-direita com uma visão extremamente conservadora da família e do papel da mulher na sociedade? Provavelmente faz. E é até possível que esse facto sem dúvida histórico – este romper do glass ceiling (tecto de vidro), das barreiras invisíveis que as italianas enfrentam – acabe por conduzir a um retrocesso nos direitos das mulheres.
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