O quiet quitting não é apenas mais uma moda das redes sociais. É reacção à precariedade

Não é trabalhar menos, é fazer o que está no contrato e dentro do horário contratualizado. O quiet quitting surge como reacção à precariedade laboral e é mais um sintoma da mudança na forma como nos posicionamos perante o trabalho. E sim, começa a provocar dores de cabeça aos empregadores.

Foto
Findo o teletrabalho obrigatório, muitos trabalhadores recusam agora a vida que tinham no pré-pandemia Paulo Pimenta (arquivo)

O fenómeno começou na China e propagou-se à velocidade da luz através de redes como o TikTok: chama-se quiet quitting, no que poderá ser traduzido por uma recusa dos trabalhadores fazerem nem mais nem menos do que aquilo para que são pagos e dentro do horário legalmente contratualizado. E, segundo jornais como o circunspecto Wall Street Journal, esta espécie de greve de zelo está a provocar violentas dores de cabeça aos empregadores um pouco por todo o lado.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.