Berlusconi, o político das nove vidas, está prestes a descobrir se ainda é relevante
“Somos a maioria do país”, afirmou o ex-primeiro-ministro no comício de encerramento da campanha da coligação de direita e extrema-direita italiana. Já não é o protagonista, mas ainda sobe ao palco.
As inúmeras notícias da sua morte política foram manifestamente exageradas. Silvio Berlusconi, o empresário-político, nove vezes candidato a primeiro-ministro, três vezes eleito chefe do Governo de Itália, já não pode almejar o poder. Em Janeiro, ensaiou uma candidatura ao cargo de Presidente da República (escolhido pelos deputados), que sempre desejou. Desistiu antes da derrota. Agora, talvez queira ser presidente do Senado – candidato a senador nas legislativas de domingo, já disse e desmentiu querer a presidência da câmara alta do Parlamento. Continua fiel a si próprio, para o bem e para o pior.
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