Embora esteja a ser afastada entre socialistas e por membros do Governo, a intenção de reduzir “transversalmente” o IRC [Rendimento de Pessoas Colectivas] sinalizada pelo ministro da Economia e do Mar, António Costa Silva, não faz parte de um passado assim tão distante. Se os sucessivos executivos de António Costa têm privilegiado uma estratégia que passa por uma descida “selectiva” deste imposto, até 2014 havia um acordo entre o PS e o PSD/CDS para uma descida generalizada da taxa. Mas o acordo rubricado entre o PS de António José Seguro e o PSD de Pedro Passos Coelho foi rasgado logo depois de o actual primeiro-ministro chegar à liderança do PS.
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