A “revolução” de deixar as escolas escolherem professores
Dar autonomia às escolas para escolherem o seu corpo docente, ou parte dele, será uma revolução ao nível da da “flexibilidade curricular”. Mas não será, seguramente, uma “revolução silenciosa”.
É verdade que ter escolas com poder para decidir como organizam o ano lectivo, como gerem os currículos, com que soluções e com que projectos constitui uma “revolução silenciosa”, como lhe chamou esta semana António Costa. Mas é bom não esquecer que a “flexibilização curricular” de que Costa fala foi lançada há cinco anos. E que, em matéria de autonomia, muito está por fazer. O facto de as escolas continuarem a não ter uma palavra a dizer sobre que professores são os mais adequados para servir as suas comunidades é incompreensível.
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