O cinema em Angola faz-se em estado de urgência
Nunca se fizeram tantos filmes em Angola como agora. Quem o garante é Jorge Cohen, um dos co-fundadores da produtora Geração 80, uma das principais referências no audiovisual angolano desde a sua criação em 2010. “Esta vai ser a década do cinema angolano”, disse ao PÚBLICO numa conversa na sede da empresa, em Luanda, com a participação de Ery Claver, o realizador de Nossa Senhora da Loja do Chinês que se estreou recentemente no Festival de Locarno.
Ninguém se pode permitir gastar demasiado tempo a pensar no que quer filmar em Angola. Uma cidade como Luanda muda do dia para a noite, a urgência não é questão de filosofia, mas imponderável de sociedades jovens em permanente mutação. Como explica um dos co-fundadores da produtora Geração 80, Jorge Cohen: “Aqui os tempos são diferentes”.
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