DGPC vai abrir “em breve” concurso para a direcção do Museu Nacional de Arte Antiga

Processo de renovação da direcção dos 26 museus, monumentos e palácios nacionais chegará a fim com abertura do último concurso.

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O Museu Nacional de Arte Antiga tem em curso uma operação de restauro dos "Painéis de São Vicente", a sua obra mais emblemática Daniel Rocha

Falta apenas lançar o concurso para a direcção do Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA), em Lisboa, para finalizar o processo de renovação dos cargos de director nos 26 museus, monumentos e palácios de que a Direcção-Geral do Património (DGPC) tem gestão directa, disse ao PÚBLICO a direcção-geral. A DGPC prevê a abertura “em breve” do concurso para a selecção do director do MNAA, que tem actualmente como director Joaquim Caetano e é considerado o museu com as colecções mais relevantes.

Depois da entrada em vigor do novo regime jurídico de autonomia de gestão dos museus, monumentos e palácios, em Junho de 2019, a DGPC já abriu 21 concursos, contabilizou Lúcia Vinheiras Alves, assessora de imprensa da direcção-geral. Desde Fevereiro de 2021 que a DGPC tem vindo a anunciar, em várias fases, o resultado dos concursos públicos internacionais abertos em 2020 para o preenchimento de cargos de direcção, estando em fase de conclusão o concurso para director do Mosteiro de Alcobaça.

No início de Setembro abriram os concursos para o Mosteiro da Batalha e o Convento de Cristo. Alcobaça tem actualmente como directora Ana Pagará, enquanto o Convento de Cristo e o Mosteiro da Batalha têm Andreia Galvão e Joaquim Ruivo nas respectivas direcções.

Cinco destes serviços museológicos da DGPC englobam duas estruturas e têm uma direcção partilhada, constituindo a mesma unidade orgânica, sendo eles: Mosteiro dos Jerónimos/Torre de Belém; Museu do Chiado/Casa-Museu Dr. Anastácio Gonçalves; Museu Nacional de Etnologia/Museu de Arte Popular; Museu Nacional Soares dos Reis/Casa-Museu Fernando de Castro; Palácio Nacional da Ajuda/Museu do Tesouro Real.

A comissão nacional do Conselho Internacional de Museus (ICOM-Portugal) criticou, num parecer divulgado em Maio, um “atraso de três anos” dos concursos.

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