Governo recusa avançar com imposto sobre lucros extraordinários das empresas
António Costa só vai aprovar medidas para famílias na segunda. Os apoios às empresas ficam à espera da Europa. A ideia da “windfall tax”, que nunca teve muita popularidade junto do primeiro-ministro, foi abandonada.
Não vai haver “windfall tax”. A medida já adoptada em outros países e apoiada por alguns sectores do PS, a começar pelo seu presidente, Carlos César, foi rejeitada por Costa, apurou o PÚBLICO junto de fontes do Governo. Na segunda-feira, o Conselho de Ministros aprovará apenas medidas de apoio às famílias, somente uma parte do “pacote de emergência” que António Costa anunciou em Julho, antes das férias. As medidas para as empresas ficam para mais tarde, só depois do Conselho Europeu da próxima semana, e não incluirão impostos sobre lucros inesperados.
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