Obras no viaduto Duarte Pacheco, em Lisboa, vão prolongar-se até 2024
Haverá condicionamentos à circulação rodoviária mas ainda não se conhecem os detalhes
O Viaduto Duarte Pacheco, em Lisboa, vai ser alvo de obras de reabilitação, iniciando-se os trabalhos nesta quarta-feira e prologando-se até ao início de 2024, num investimento de 6,9 milhões de euros, informou a Infraestruturas de Portugal (IP).
Em comunicado, a IP informa que foi assinado nesta quarta-feira o acto de consignação da obra, que marca o início dos trabalhos, que visam a “reabilitação e reforço sísmico” da infra-estrutura.
“A intervenção tem como objectivo melhorar a condição estrutural do Viaduto Duarte Pacheco, através da implementação do reforço sísmico, a reparação localizada da estrutura, a reabilitação geral das pilastras do P2 e P3, a repavimentação da plataforma rodoviária e a aplicação de protecção geral das superfícies de betão e dos elementos metálicos”, descreve a IP.
O valor estimado desta obra é de cerca de 6,9 milhões de euros e o prazo de execução de 525 dias.
“Trata-se de um investimento da Infraestruturas de Portugal na beneficiação do estado de conservação e reforço da durabilidade estrutural, promovendo a melhoria dos níveis de conforto, mobilidade e segurança rodoviária dos milhares de automobilistas que diariamente circulam sobre o Viaduto Duarte Pacheco e também de todos, automobilistas e utilizadores do caminho-de-ferro, que cruzam sob esta emblemática infra-estrutura da cidade de Lisboa”, sublinha a empresa.
A IP informa que, “no decorrer da empreitada, de modo a garantir a boa execução da obra e a segurança de pessoas e bens, será necessário implementar condicionamentos à circulação rodoviária”.
“A calendarização e configuração dos constrangimentos serão previamente divulgados pela IP, em data próxima à sua implementação”, indica ainda a nota.
O Viaduto Duarte Pacheco foi projectado em 1937 pelo engenheiro João Alberto Barbosa Carmona, tendo a obra sido executada entre Abril de 1939 e Dezembro de 1944.
Duarte Pacheco era o ministro das Obras Públicas na altura.
A estrutura, integralmente realizada em betão armado, divide-se em cinco partes: duas passagens superiores em arco (arcos laterais), uma sobre a linha de caminho de ferro e outra sobre a Avenida do Parque Florestal de Monsanto; dois viadutos com uma extensão de 85,80 metros entre eixos e uma passagem superior central (arco central) sobre a Avenida de Ceuta.