Há pelo menos 100 milhões de pessoas que foram submetidas a mutilação genital feminina
Os dados da última década já mostravam algum decréscimo no número de vítimas de mutilação genital feminina. Uma nova análise a dados de 30 países corrobora a redução a nível global de uma prática com consequências psicológicas e físicas para as mulheres e meninas sujeitas a esta mutilação. A erradicação é, porém, um “futuro distante”.
Domtila Chesang é da região de West Pokot, no Quénia, onde a mutilação genital feminina ainda é uma prática comum. “Escapei por pouco. Na maioria das noites ainda tenho pesadelos com isso”, diz. Já Ubah Ali não conseguiu escapar. Tinha seis anos quando, na Somália, foi vítima de uma tradição que afecta pelo menos 100 milhões de meninas e mulheres até aos 49 anos em todo o mundo. Mas a Unicef estima 200 milhões para todas as idades.
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