Há mais uma mercearia social. Pedidos de ajuda alimentar sobem
Desde Junho que houve um aumento de 60 agregados nas listas de pedidos de apoio ao Centro Padre Alves Correia, que trocou os cabazes por uma nova mercearia social. No Banco Alimentar números de utentes estão estáveis mas há mais instituições a pedir ajuda. Cáritas prevê maior pressão e está preocupada com diminuição da qualidade alimentar.
Há sete anos que Mariama Baldé, 68 anos, é apoiada pelo Centro Padre Alves Correia (CEPAC), em Lisboa, e todos os meses vem da Amadora à Estrela, onde fica a sede, para buscar alimentos. Leva nos sacos, que irá carregar de transportes públicos, cereais, azeite e óleo, arroz, leguminosas, chocolate, bolachas… Tudo isto vai dar para cerca de uma semana, diz, porque em sua casa vivem nove pessoas; a filha trabalha numa empresa de limpezas, mas ganha o ordenado mínimo, que não chega para sustentar todos. Mariama veio por razões de saúde, é uma das várias pessoas apoiadas no CEPAC com esta condição.
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