Em Jerusalém, contrapõem-se encruzilhadas políticas e religiosas com histórias de amor
É uma das cidades mais antigas do mundo, lugar sagrado para judeus, cristãos e muçulmanos, tantas vezes sitiada, conquistada, reconquistada e duas vezes destruída. Gura quer contrariar esta narrativa “masculina” e “dura” com histórias de amor por mulheres e Jerusalém. Na cidade, redescobrimos ainda um bairro musical e não resistimos a ir flutuar no mar Morto.
Estamos na Cidade Velha de Jerusalém, no topo da cidadela da Torre de David, e Dina vai apontando os edifícios numa volta a 360º. À nossa frente, entre a cidade muralhada e o Monte das Oliveiras, Dina vai dispondo uma encruzilhada com cerca de 4000 anos de história, de religiões e facções dentro de religiões, de guerras, conquistas, reconquistas, destruição e reconstrução. As torres onde nos encontramos – que nada têm a ver com David, uma vez que a cidade da época do terceiro rei de Israel fica ali em baixo, no sopé da colina – foram erguidas por Herodes, cujo palácio seria muito maior, construído sobre o edifício dos asmoneus, última família real da Judeia.
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