O envelhecimento “não é dramático” mas “as sociedades precisam da energia dos jovens”

“Temos que aprender a viver com uma sociedade mais envelhecida e não devemos entender isto como algo dramático”, mas “um envelhecimento muito rápido e muito intenso implica alguma perda”, defende o especialista na área das migrações e da demografia Jorge Malheiros.

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Daniel Rocha

Jorge Malheiros, investigador do Centro de Estudos Geográficos do Instituto de Geografia e Ordenamento do Território da Universidade de Lisboa, explica que o acelerado crescimento do índice de envelhecimento em Portugal — o mais veloz no conjunto dos países da União Europeia, no período entre 2015 e 2020, de acordo com cálculos da equipa da Pordata — resulta da estrutura etária da população, mas também é influenciado pela saída de jovens do país e a entrada de estrangeiros que vêm “envelhecer cá”.

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