Um ano depois, um quarto dos refugiados afegãos saiu de Portugal
Grupo em que estavam futebolistas afegãs ficou distribuído por várias cidades, músicos de orquestra foram para Guimarães e Braga, outros ficaram em Lisboa. Saídas para países onde estão familiares ou têm melhores condições “são normais”, diz quem está no terreno. Fim do período de apoio de 18 meses causa angústia.
Com 16 anos, a futebolista afegã Sadaf Sharif Zada está a viver em Coimbra e a tentar adaptar-se a um novo ambiente, a uma nova cultura, a uma nova língua, a novos amigos, a novas pessoas. “É difícil a adaptação a tanta coisa, estou a fazer o meu melhor”, afirma esta jovem que chegou a Portugal em Setembro com outras raparigas que jogavam futebol no Afeganistão. Agora Sadaf joga na Académica de Coimbra e estuda no 10.º ano na Escola Secundária Quinta das Flores, naquela cidade. O grupo está espalhado por várias cidades; ela é a única afegã na sua escola. Identifica mais três famílias a viver em Coimbra.
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