Brasil, Portugal, escravos: trocando em miúdos

Dos séculos XVI a XIX, 37% das viagens dos navios negreiros iniciaram-se no Brasil, 31% na Grã-Bretanha e apenas 3,8% no território europeu de Portugal. Num cômputo geral foram o Rio de Janeiro, Salvador da Bahia, Liverpool e outras cidades — não Lisboa — que tiveram a odiosa “distinção” de ser as capitais traficantes do Ocidente.

O historiador brasileiro Luiz Felipe de Alencastro escreveu, no PÚBLICO, um artigo sobre o papel do tráfico de escravos africanos na formação do Brasil. O artigo lê-se com proveito, é informativo e esclarecedor, mas algumas das suas passagens podem prestar-se a mal-entendidos e talvez seja vantajoso trocá-las em miúdos, como diria Chico Buarque.

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