O doce reino da Viagem Medieval: dez lambarices para provar em Santa Maria da Feira
Até ao próximo domingo, dia 14, a Viagem Medieval de Santa Maria da Feira recria batalhas, casamentos, alianças e traições, mas o que o povo mais quer, na sua sabedoria-mor, é comer e beber. Eis, portanto, senhores, um roteiro de gula pelo nobre tesouro público que são as lambarices do reino.
Do porco no espeto já toda a gente sabe, das sopas à lavrador e pataniscas com arroz de feijão também. O que mais surpreende na oferta gastronómica das bancas alimentares específicas da Viagem Medieval de Santa Maria da Feira, contudo, é a variedade de doces, sólidos ou líquidos. É certo que este roteiro de dez sugestões peca por defeito, já que, mesmo ao ritmo de três sobremesas por jornada, os 12 dias da 25.ª edição não chegam para provar tudo o que por lá nos faz salivar, mas esta lista tem a vantagem de se basear nas referências mais frequentes daquela publicidade segura que é o boca-a-boca. Café e chocolate, caros comensais, é que não há. Amendoins ou ananás, por exemplo, também não. Porque, embora todas estas iguarias possam ter modos de fabrico e aparato contemporâneos, a sua lista de (principais) ingredientes só pode incluir os alimentos que de facto já existiam em Portugal nos tempos idos da Primeira Dinastia.
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