Os dirigentes europeus dizem-se preocupados, muitos italianos também. A ameaça do furacão Giorgia Meloni já se tornara inevitável (há pouco mais de um ano, a imprensa anglo-saxónica interrogava-se sobre a “Marine Le Pen italiana”), a diferença é que agora bate à porta. De repente, as eleições italianas são daqui a menos de dois meses e Meloni é a mais bem colocada candidata a chefiar o próximo governo da terceira maior economia da União Europeia. “Pronta a resolver a Itália”, lê-se num dos novos cartazes do Irmãos de Itália, um grande plano da líder, sorridente, queixo apoiado na mão, a mesma posição da fotografia da capa da sua autobiografia, lançada, oportunamente, o ano passado.
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