MAI promete mais polícias nas ruas e defende entrega de algumas participações fora das esquadras

“Temos de libertar muitos operacionais que temos hoje dentro das esquadras”, diz ministro que esteve reunido com a direcção nacional da Polícia de Segurança Pública.

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José Luis Carneiro: "As pessoas querem mais polícias na rua” LUSA/JOSÉ SENA GOULÃO

O ministro da Administração Interna prometeu nesta segunda-feira mais polícias nas ruas e defendeu que há um conjunto de participações realizadas nas esquadras que podem ser feitas em outras estruturas, como lojas do cidadão ou juntas de freguesia.

“Há um conjunto de participações que hoje são feitas exclusivamente nas esquadras e que podem ser feitas nas lojas do cidadão, juntas de freguesias, porque tem outro nível de proximidade com o cidadão. Isto permite cumprir aquilo que as pessoas querem que é mais polícias na rua”, disse José Luís Carneiro.

O ministro falava aos jornalistas no final de uma reunião com direcção nacional da Polícia de Segurança Pública no Comando Metropolitano de Lisboa para análise da gestão do efectivo e das infraestruturas policiais.

O governante sustentou que a população quer “ver patrulhamentos na rua”.

“Temos uma nova abordagem para garantir maior policiamento e dar mais segurança às pessoas e mais sentimento de segurança. Para isso temos de libertar muitos operacionais que temos hoje dentro das esquadras”, sublinhou, sem admitir se vai ou não encerrar instalações policiais.

Segundo o ministro, são necessários 12 polícias para se ter uma esquadra em funcionamento, mas há muitas funções que podem ser feitas em outros serviços da própria administração.

Nesse sentido, admitiu “uma reorganização dos termos em que o dispositivo policial faz o atendimento”, uma vez que “absorve recursos policiais” que podem ser desenvolvidos em ouras estruturas.

O governante afirmou que o cidadão pode recorrer a estes locais, por exemplo, quando perde os documentos ou um animal de companhia desaparece.