O não político que aceitou, a custo, encabeçar um governo de unidade para tirar a Itália da crise não durou mais de ano e meio. Um fracasso, dirão alguns. Um sucesso, opinarão outros. Afinal, Mario Draghi, o tecnocrata sem experiência com a turbulenta política italiana, conseguiu formar um governo com representantes de partidos populistas e centristas, da esquerda à extrema-direita, somando-lhes figuras de prestígio das empresas e da sociedade civil. Depois, conseguiu fazer aprovar reformas, enquanto ganhava o respeito externo e o apoio dos italianos. Só que durou pouco.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.