Sob pressão para se manter no poder, Draghi vai levar moção de confiança ao Parlamento
Mais de 1300 presidentes de câmara assinaram uma carta onde pedem a Mario Draghi que permaneça na chefia de Governo. Os apelos sucedem-se desde que o ex-governador do Banco Central Europeu viu o Presidente Mattarella recusar a sua demissão, na quinta-feira à noite.
Presidentes de câmara de todas as cores partidárias, empresários, federações patronais e agrícolas, gente da cultura, reitores, associações, italianos reunidos em manifestações nas praças de Roma, Milão ou Turim… A cada hora surgem novos apelos para que Mario Draghi permaneça à frente de um governo de unidade nacional, a fórmula que há 17 meses garante a estabilidade da Itália em Bruxelas e junto dos mercados. Também há pressões vindas de fora: “[O Presidente francês] Emmanuel Macron, [o chanceler alemão] Olaf Scholz, e [a presidente da Comissão Europeia] Ursula von der Leyen terão telefonado ou escrito a Mario Draghi, e terão existido contactos a Administração dos Estados Unidos”, sugere o diário La Repubblica.
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