Jardins Efémeros: o laboratório artístico do Interior solidificou-se
Terminou este fim-de-semana o festival transdisciplinar Jardins Efémeros, com a voz de Hatis Noit, a electrónica de Vladislav Delay ou os assobios dos pastores de Alexandre Delmar. Em Viseu, à 10.ª edição, existe um evento que continua a expor inquietação, mas de forma tranquila e sólida.
Foi a 10.ª edição, em 12 anos, dos Jardins Efémeros, o festival transdisciplinar de Viseu que sempre pautou a sua acção pelo arrojo e ambição. Nos primeiros anos era comum verem-se pessoas perplexas com aquilo a que estavam a assistir, ou denotando até uma atitude jocosa. A entrada em espectáculos, exposições e actividades diversas foi sempre gratuita, o que gerou polémicas: era normal ver esgotar rapidamente espaços com público que nem sempre era o mais comprometido, ficando de fora quem estava mesmo interessado. A gratuidade mantém-se, mas a atitude transformou-se.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.